CRIAÇÃO DO ESTADO VATICANO

CRIAÇÃO DO ESTADO VATICANO


A MENTIRA:

“O ESTADO DO VATICANO desenvolveu-se com o Papa Estevão II (741-52)”.

ONDE SE ENCONTRA:

http://www.sobreasaguas.com.br/romano.htm

A VERDADE DOCUMENTAL:

Veja o que diz a Enciclopédia Encarta: <<Estado do Vaticano, estado independente, o menor país do mundo. Foi criado em 1929>>. Já o citado Papa Estevão II, faleceu 1.177 anos antes, 02 dias após eleito no ano 752. Mesmo se o embusteiro quisesse atribuir tal fato ao seu sucessor, que também adotou o nome de Estevão II, mentiria, visto que este também era falecido 1.172 anos antes de existir o Estado Vaticano.

MAIS MENTIRA:

– Dizia ainda, o ludibriador no site, que o Papa Estevão II, “instigou Pepino o Breve”, que seria “filho de Carlos Magno”, e seu exército a “conquistar territórios para a Igreja, surgindo o ‘SANTO IMPÉRIO ROMANO’ que durou 1.100 anos, sob a autoridade do Papa-rei”. E que Carlos Magno teria chamado os Papas de “ambiciosos”.

A VERDADE:

1º. Pepino, o Breve nunca foi “filho” de Carlos Magno;
2º. O Papa não era rei, coroou Pepino por ter expulsado os invasores lombardos da Itália;
3º. Carlos Magno nunca falou as asneiras que o “pastor” escreveu (sua fonte é falsa e protestante);
4º. Em 774, Carlos Magno derrotou Desidério, rei dos lombardos, e assumiu o título real. Então viajou para Roma e reafirmou a promessa paterna de proteger as terras papais. Em 800 foi coroado pelo Papa Leão III;
5º. Nunca existiu esse “SANTO IMPÉRIO ROMANO que durou 1.100 anos”. O próprio Império Romano só durou 503 anos, de 27 a.C. à 476 d.C., quando foi cristianizado pela Igreja Católica.

(Enc. Microsoft® Encarta 99©.)


A refutação completa das demais calúnias citadas no link protestante acima, você encontra acessando:
http://www.caiafarsa.com.br/ULTIMATO/resposta2221.htm

FERNANDO

http://www.orkut.com/Main#CommMsgs?cmm=32876590&tid=2533725643890513162
.
Cai a farsa.

Só a título de complementação

Pepino, o breve, foi pai do Beato Carlos Magno e filho de Carlos Martel, herói da Cristandade. O protestante autor desse texto se enrolou na árvore genealógica dos carolíngios e provou seu grande desconhecimento da história.

Na noite de Natal de 800 o Papa coroou Carlos Magno como “Sacro Imperador Romano-Germânico”, era, em tese, uma forma de dizer que Carlos seria sucessor direto e legítimo dos imperadores romanos. Tudo apenas mera formalidade, é lógico, pois em comum com os romanos os francos só possuíam a religião.

O Sacro Império Romano-Germânico existiu desde o ano 800 quando da coroação de Carlos Magno até 1806, quando foi conquistado por Napoleão Bonaparte, e jamais teve um Papa como rei.

Os Estados Pontifícios, esses sim, foram governados pelos Papas, isto é, nos Estados Pontifícios o Papa também tinha status de rei, tal e qual acontece hoje em dia no diminuto Estado do Vaticano. Eles não tinham nenhuma relação com o Sacro Império. Enquanto o Sacro Império se localizava na Europa Central, os Estados Pontifícios ficavam na península itálica. Eles foram fundados quando Pepino, o breve, primeiro rei carolíngio, doou à Santa Sé um grande território no centro da Itália que ele houvera tomado dos lombardos, isso no ano de 756. O Estado Pontifício, ou “Stati della Chiesa”, continuou existindo até a unificação italiana em 1870.

59 anos depois, Benito Mussolini corrigiu essa injustiça histórica e deu novamente à Igreja um estado próprio, o “Stato della Citá del Vaticano”.

Este jovem reino, a última monarquia absolutista da Europa, completa este ano 80 anos de existência.

“O felix Roma – O Roma nobilis.
Sedes es Petri, qui Romæ effudit sanguinem”