Caríssimos,
O que trago a vocês não é uma mentira em site protestante, mas uma verdade deturpada. O Site protestante CACP publicou um artigo mostrando o valor dos Credos Históricos, ele reconhece os Credos como verdadeiros testemunhos de fé, alterando (é claro) o trecho “…na santa Igreja Católica” por “santa Igreja Universal” ou “Santa Igreja Cristã”. É um verdadeiro marabalismo para não admitir o inegável: Que os Credos são testemunhos Católicos, nascidos no seio Católico e alguns criados por Santos inegavelmente Católicos Apostólicos Romanos como o Credo de Santo Atanásio. Mas, vou deixar a exposição da catolicidade desses Credos para outra hora.Abordarei aqui algo bastante interessante e que demonstra a contradição protestante e sua ilógica. A VERDADE DETURPADA Destaco aqui o Credo Niceno (325-381) que também é abordado no artigo protestante, diz o Cacp após apresentar a confissão de fé: O credo Niceno não procura apresentar todos os artigos da fé cristã, mas confessa edefende as verdades fundamentais da doutrina escriturística acerca de Deus.[1] Diz outro site protestante sobre esse Credo: O Credo Niceno deriva-se do credo de Nicéia (composto pelo Concílio de Nicéia (325 AD), com pequenas modificações efetuadas pelo Concílio de Calcedônia (451 AD) e pelo Concílio de Toledo (Espanha, 589 AD). Este credo expressa mais precisamente a doutrina da Trindade, contra o arianismo. Eis o texto do Credo de Nicéia, conforme aceito por católicos e protestantes… [2] A VERDADE SEM MEIAS PALAVRAS: Portanto, os mesmos admitem que aceitam esse Credo da mesma forma que nós aceitamos, agora aqui entra a seguinte questão: O Credo Niceno deriva-se do Concílio de Nicéia, na época o Papa que reinava era Silvestre I que não pode ir, mas enviou seus representantes, portanto o Credo do qual os protestantes admitem ser uma confissão de fé é um Credo nascido de um Concílio Católico. Mas, segundo os protestantes o cristianismo primitivo e fiel corrompeu-se a partir de Constantino quando este deu liberdade aos Cristãos através do Edito de Milão (313).[3] A partir desse momento as práticas pagãs da Roma infiel teriam sido inseridas na Religião que até o momento era verdadeiramente Cristã, conforme afirma o próprio CACP: A partir de Constantino, aquela humilde religião (o cristianismo) ganhou todo o aparato ritualístico e cerimonial do paganismo. Ganhou também um grande número de adeptos que não tiveram uma experiência de conversão e levaram para dentro do cristianismo crenças e práticas pagãs, agora disfarçadas com maquilagem cristã. Esse momento histórico que, de certo modo, salvou a Igreja da aniquilação, também a lançou em um processo de paganização até hoje presente em grandes segmentos do chamado cristianismo. A Igreja que tão bem soubera resistir à perseguição sucumbira diante das glórias humanas.[4] O Credo Niceno é datado do ano de 325, ou seja, doze anos após o Edito de Milão do imperador Constatino em 313, mas isso coloca o protestantismo em uma situação complicada, pois segundo eles a Igreja Católica Apostólica Romana iniciou-se com Constantino, relembrando o que diz o CACP sobre isso: “A partir de Constantino, aquela humilde religião (o cristianismo) ganhou todo o aparato ritualístico e cerimonial do paganismo… também a lançou em um processo de paganização até hoje presente em grandes segmentos do chamado cristianismo. A Igreja que tão bem soubera resistir à perseguição sucumbira diante das glórias humanas”.[4]Segundo o protestantismo a Igreja até então imaculada foi corrompida por Constantino. O Concílio de Nicéia e o Credo Niceno são pós-constanino, portanto segundo o ensino protestante a Igreja já havia se corrompido, mas como uma religião em processo de paganização poderia trazer ao mundo algo tão ortodoxo como o Credo Niceno? Quer dizer que a Igreja pós Constatino era uma Igreja Pagã, mas trouxe pro mundo ortodoxia? O fato é que o protestantismo, sem raízes históricas, percebe que o Cristianismo primitivo deu-nos a base sólida da teologia atual, no entanto, eles tentam negar que esse Cristianismo era a mesma Igreja Católica de hoje, fazem assim todo tipo de marabalismos para não ignorar a história, mas para apagar parte dela, o que acaba causando contradições como estas. É apenas o reflexo de uma religião de curto passado, de presente confuso e de futuro duvidoso. [1] http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=858&menu=7&submenu=1
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